segunda-feira, 21 de abril de 2008

Aqui fica um cheirinho a Moreanes...















Os corações também choram
Eu ainda não sabia
Ontem à noite acordei eu
Ao pranto que o meu fazia

Moreanes és meu povo
A minha aldeia é Santana
És das terras mais porreiras
Pra cantar à alentejana
Todos cantam lindamente
Desde o mais velho ao mais novo
A minha aldeia é Santana
Moreanes és meu povo

Anda cá se tu queres água
Os meus olhos t’a darão
É pouca mas é clara
Nascida do coração

6 comentários:

Anónimo disse...

Morianes mais uma vez
Foram a Serpa cantar
Ganharam o 1º Prémio
Mas não lho quiseram dar

Cantava o meu Avô, mas nunca chguei a saber se foi verdade.

Saudações Alentejanas

O Alentejo não tem fim!

Luis

Anónimo disse...

Por eu ser Alentejano
Já me chamaram ladrão
coisa que eu nunca chamei
A quem me roubava o pão.

Moreanes era um jardim
Em tempos que já lá vão
Da Mina vinha o dinheiro
O Campo nos dava o pão.

O Campo deixou de dar
A Mina chegou ao fim
Em tempos que já lá vão
Moreanes era um jardim.

Anónimo disse...

Nunca mais irei esquecer
Lindas vozes que Deus tem
Eu não queria adormecer
p`ra ouvir cantar tão bem.

Moreanes dá um grito
Aos filhos que tens por fora
Tantos cantores que tinhas
Tão poucos que tens agora.

Tinhas um grupo coral
Do melhor ao mais bonito
Aos filhos que tens por fora
Moreanes dá um grito

Anónimo disse...

Levantei-me um dia cedo
E fui passear ao campo
Encontrei o teu retrato
Na folha de um lírio branco

Ao romper da bela aurora
Os campos são um jardim
Cantam lindos passarinhos
Na rama do alecrim

Na rama do alecrim
Ouvi eu há meia hora
Os passarinhos dizerem
Já lá vem romper de aurora.


L. P.

Anónimo disse...

Sou do monte de Moreanes
Eu não o posso negar
Toda a gente nos conhece
Pelo modo de cantar

Ò meu amor vem a ver
O pombo correio voando
Trás-me novas em seu peito
Do tempo que vai passando

Do tempo que vai passando
Do tempo que vai passar
Ò meu amor vem a ver
O pombo correio voar.


L. P.

Anónimo disse...

Ò luar não dês luar
Na campa da minha amada
Não me a vaias acordar
Aquela triste morada

Adeus cemitério novo
Lá dentro tudo são fitas
Ò terra que rstás gastando
Caras novas tão bonitas

Caras novas tão bonitas
Caras novas tão formosas
Adeus cemitério novo
Lá dentro tudo são rosas.

L. P.