Devastação passou por aqui...

Imagem aterradora que prova a catástrofe das cheias, que assolaram o nosso país, na semana passada...

A força das águas versus humanos!

E mais uma vez quem saiu vencedor foi a tempestade!

Felizmente cá para a nossa banda, desta vez, não teve dúvida!

No mínimo assustador...e desolador...

Em contrapartida em Veneza...

A descida das águas no Grande Canal em Veneza, Itália, atingiu um novo recorde em 19 de Fevereiro de 2008.

Todos os anos, nos primeiros meses, o nível da água desce nos mais célebres canais e provoca dificuldades de deslocação às tradicionais gôndolas.

CALHANDO VEIO TODA PARA CÁ!!

Isto tá tudo estrambalhado ( do verbo estrambalhar)!!

Tando os moços habituados a andar de barquito, agora quais não têm água para fazer chap chap!!

Pássaros do sul...lai lai lai lai la

MAFALDA VEIGA

Pax Julia- Teatro Municipal
Dia 01 de Março, 21.30
12,5€

Uma das mais talentosas cantautoras da música portuguesa.
Depois do sucesso do projecto “LADO A LADO”, MAFALDA VEIGA prepara-se para lançar um novo disco de originais, em 2008, sucessor de “Na Alma e Na Pele”, editado em 2003.

Neste espectáculo, MAFALDA VEIGA interpreta algumas das canções que a tornaram numa das compositoras de maior culto, como provam os espectáculos em salas completamente lotadas, um pouco por todo o País.

Adeus...

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava!
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os teus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os teus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...
já não se passa absolutamente nada.
E, no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos nada que dar.
Dentro de ti
Não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

Um dos poemas mais bonitos declamados no projecto "Eroscópio"...

uma gargalhadasita....

Filho com 6 anos pergunta:
- Ó pai, a minha namorada tem 5 anos, pode engravidar??
Pai: Claro que não!
Filho: Cabra, chula!
Com a história do aborto fez-me vender o triciclo!!

Com muito amor e carinho...

Pax Julia Teatro Municipal
dia 16/02/2008 21.30 M 12 5€ / 3€

Quem não tem presente na memória frases como: “quando o telefone toca, diga a frase” ou “eu gostaria de dedicar esta música com muito amor e carinho a…”Este é o mote para o espectáculo “Com muito amor e carinho”, apresentado pelas Companhias de teatro BAAL 17 e AL-MaSRAH. Em formato de rádio: temos a locutora telefonista, temos os anónimos que telefonam, mas que aqui todos podemos ver quem são, temos o frenesim do directo e o profissionalismo do diferido, temos os discos que ganham vida, cantam, dançam e encantam em todo o seu esplendor.“Com muito amor e carinho” é uma paródia musical revivalista mortinha por ditar tendências.

Dia Mundial dos Namorados

Abstraíndo-me de um possivel, e abaixo referido, siginificado deste dia, deixo-vos aqui os votos de um dia feliz e:

Naborados e Naboradas ( desculpem a pronúncia, mas tou um bocado constipada!) do meu país, namorem até "mai" não!!

Aproveitem bem porque deste acto ainda não se paga imposto...

São Valentim...a verdadeira história!!

Este senhor que acima se encontra vestido de roxo( revelador de um imenso bom gosto !!) diz que é São Valentim...

Mas afinal quem é São Valentim?

Atão vá que eu conto:

Existem várias teorias relativas à origem de São Valentim e à forma como este mártir romano se tornou o patrono dos apaixonados.

Uma das histórias retrata o São Valentim como um simples mártir que, em meados do séc. III d.C., havia recusado abdicar da fé cristã que professava. Outra defende que, na mesma altura, o Imperador Romano Claudius II teria proibido os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. Um sacerdote da época, de nome Valentim, teria violado este decreto imperial e realizava casamentos em sigilo absoluto. Este segredo teria sido descoberto e Valentim teria sido preso, torturado e condenado à morte.

Ambas as teorias apresentam factores em comum, o que nos leva a acreditar neles: São Valentim fora um sacerdote cristão e um mártir que teria sido morto a 14 de Fevereiro de 269 d.C.
Quanto à data, algumas pessoas acreditam que se comemora neste dia por ter sido a data da morte de São Valentim. No entanto, outros reivindicam que a Igreja Católica pode ter decidido celebrar a ocasião nesta data como uma forma de cristianizar as celebrações pagãs da Lupercalia. Isto porque, na Antiga Roma, Fevereiro era o mês oficial do início da Primavera e era considerado um tempo de purificação.

O dia 14 de Fevereiro era o dia dedicado à Deusa Juno que, para além de rainha de todos os Deuses, era também, para os romanos, a Deusa das mulheres e do casamento. No dia seguinte, 15 de Fevereiro, iniciava-se assim a Lupercalia que celebrava o amor e a juventude. No decorrer desta festa, sorteavam-se os nomes dos apaixonados que teriam de ficar juntos enquanto durasse o festival. Muitas vezes, estes casais apaixonavam-se e casavam.

No entanto, e como aconteceu com muitas outras festas pagãs, também a Lupercalia foi um 'alvo a abater' pelo cristianismo primitivo. Numa tentativa de fazer uma transição entre paganismo e cristianismo, os primeiros cristãos substituíram os nomes dos enamorados dos jogos da Lupercalia por nomes de santos e mártires.

Assim, conciliavam as festividades com a religião que professavam, aumentando a aceitabilidade por parte dos Romanos. São Valentim não foi excepção e, como tinha sido morto a 14 de Fevereiro, nada melhor para fazer uma adaptação da Lupercalia ao cristianismo, tornando-o como o patrono dos enamorados...

Não sei se é do avançado da hora...mas se se confirmar o primeiro relato dos factos parece-me que não calha lá muito bem...

Ora vejamos... o senhor morre...e a malta comemora e namora??

Eu não faria melhor! e vocês?

Esta "rãpariguinha",capaz de perigosas acrobacias,como todos podemos constatar, chama-se "Nong Oui",e foi submetida a um treino de 11 meses para conseguir proezas como esta. A treinadora afirma que a rã se equilibra noutras posições em cima da garrafa de plástico.

Isto é preciso é ter ideias...

uma garrafinha...

um bichinho verde...

e voilá...

são notícia!!!

EROSCÓPIO

CONVIDADO ESPECIAL Manuel Rocha (Brigada Vítor Jara)

Eroscópio é um projecto que surgiu em Beja em 2004 como resultado de uma cumplicidade artística entre o músico Paulo Ribeiro (ex. Anonimato) e o actor/performance António Revez, aos quais se juntaram posteriormente Marco Cesário (Zedisaniolight), Nuno Figueiredo (Virgem Suta), César Silveira (Virgem Suta) e Manuel Nobre (ex. Anonimato).

Com música de Paulo Ribeiro e arranjos de todos os elementos da formação, este projecto alimenta-se essencialmente das palavras de diversos autores, interpretadas por António Revez.Jorge de Sena, Natália Correia, Al Berto, Nuno Júdice, José Luís Peixoto e Manuel Alegre, entre muitos outros, fazem parte do roteiro arty do Eroscópio, onde o amor e o erotismo convergem para a elaboração de um universo poético de alma portuguesa.

Refira-se ainda que os Eroscópio gravaram dois temas para a compilação Phono 05, editada pela Fonoteca Municipal de Lisboa: “Casamento de Conveniência” e “Figura velada na cave”, poemas de Rui Knopli e Nuno Júdice, respectivamente.

Por isso já sabem...

Vão jantar com a vossa cara-metade e depois dêm um saltinho ao PaxJulia Teatro Municipal para assistirem a este, bem estruturado, projecto...e prolonguem o espírito natalício...ai desculpem..."namoradício"...

Vão por mim...não se vão arrepender...

Ê cá já vi umas poucas de vezes...não as faço por menos...

Um poema de Natália Correia...

creio nos anjos que andam pelo mundo,
creio na deusa com olhos de diamantes,
creio em amores lunares com piano ao fundo,
creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes;

creio num engenho que falta mais fecundo
de harmonizar as partes dissonantes,
creio que tudo é eterno num segundo,
creio num céu futuro que houve dantes,

creio nos deuses de um astral mais puro,
na flor humilde que se encosta ao muro,
creio na carne que enfeitiça o além,

creio no incrível, nas coisas assombrosas,
na ocupação do mundo pelas rosas,
creio que o amor tem asas de ouro. amém.

" A. Ventura "

Partiste
numa má partida
a partir do que te partia
partiu-me!Partiste-me!
Agora que partido?
Pequeno, pequenino aparte...
Partes porque te partiste?!
Eras minha meia parte
da minha voz partitura!
Merda para os partires
e sentires de partir!!
Tanta partida...
Sinto que de mim parto
perdido e partido

Partiste
que má partida
não te repartes e fico à parte,
partiu-se-me!
Agora que sentido?
Se a partir do que me parte
não consigo tomar partido...

In " A.ventura "
Jorge Serafim

" Felizmente não é Natal"

Uma hilariante comédia de Carles Alberola, encenada por Celso Cleto.

Com Lourdes Norberto, Manuela Maria, Paula Lobo Antunes e Álvaro Faria.

“…Fernanda (Lourdes Norberto) com o seu humor corrosivo e Leonor (Manuela Maria) com as suas baralhações diárias, vão transportar os espectadores para uma realidade divertida de duas mulheres que vivem o seu dia a dia num lar e que partilham o mesmo quarto.A presença constante da jovem enfermeira Salomé (Paula Lobo Antunes) e do filho de Leonor, Alberto (Álvaro Faria) demonstram a Fernanda e Leonor que as suas vidas estão muito longe de ser monótonas e de terminar, apesar de viverem num lar…”

Olhó palhacinho!!...e companhia!

Para satisfazer a curiosidade dos que não foram, e por isso mais perderam, eis a reportagem fotográfica possível do Baile de Máscaras da Capricho:

TCCCHHHARAAAAMMM!!!

FIM

Vestígios Carnavalescos...

Infelizmente a tradição já não é o q era...

Se não fosse o desfile de máscaras protagonizado pelos alunos e professores das escolas da cidade e arredores, Beja nem se lembrava que era Carnaval.

Sugestão às altas entidade que têm poder ( €€€ )de organização de eventos do género:

Retirar a ideia do baú e recuperar a tradição carnavalesca na velhinha Pax Julia...

A cidade já merecia...

Enquanto isso deixei-vos, por aqui ,algumas fotos do que foi o nosso Carnaval...