Pois é, tenho uma Sociedade!
E não é só de agora, que sou membro da direcção.
mas desde que existo que ouço falar na Capricho.O meu pai foi, também, director, durante 23 anos!É mais um dos testemunhos que O meu pai me passou!
Apesar de completar 91 anos, A Capricho tá com O turbo ligado E agora já ninguém A pára।
hoje, para não deixarmos passar A data em branco vamos lhe oferecer uma gala, onde irão actuar A Banda, O Grupo de Teatro, as Danças de Salão E A Dança do Ventre!
A apresentação fica A meu cargo E vou partilhá-com O David Silva!
Estão todos convidados A ir!!Começa as 21.30!!
E para começar A minha apresentação maravilha, escrevi este texto:
Decorria o ano de 1916
No coração da planície alentejana
Nasce uma menina,
a quem seus pais resolveram chamar:
Sociedade Filarmónica Capricho Bejense…
Transporta na sua voz promissora
Uma imensa vontade de mudança.
Desde logo contribui para o avanço cultural e para o desenvolvimento das mentalidades bejenses…
Quem não se lembra dos famosos bailaricos, das sessões teatrais e de cinema, dos saudosos concertos da orquestra ligeira…
Contudo, novos ventos, pouco favoráveis, sopraram…
E infelizmente a menina- mulher foi trocada por outras formas de distracção e lazer…
O seu coração começou a bater com menos fulgor…A Banda Filarmónica foi a sua bomba de oxigénio para conseguir sobreviver…
e a passos compassados…chegamos ao dia de hoje…
Ao dia da doação de sangue novo…
A Capricho abriu as janelas e deixou entrar, novamente, o sol…
Tornou-se bailarina…
Do coração do palco ecoam os brados dos actores e as notas musicais esvoaçam logo ao subir a escadaria…
É uma nova casa com alicerces feitos de música, dança ,teatro…e de pessoas…
Não te iremos abandonar…
Muitos Parabéns minha respeitada e rejuvenescida senhora…
E a toda a tua família que te permite respirar…um grande bem haja!!!!
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
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2 comentários:
Belo texto…
Mesmo que não te conhece-se, ao ler o texto começava a fazer o retrato de quem o poderia ter escrito e de certeza que chegava a uma pessoa com um amor enorme pela Capricho, um amor intrínseco e não epidérmico.
Continua com essa garra s.f.f., ok?
Hasta…
Ai mãe.... Até fiquei sem folego c o teu discurso, Parabens (atrasados) á menina, mulher, senhora... sei lá, chamem-lhe o k kiserem, n me vou esquecer nunca qdo ainda n havia ca melius e afim e rapavamos um frio enorme naquela salita pikena c cadeiras forradas de napa e assistiamos a peças de teatro, filmes da moda q passaram a filmes europeus...
E a tasquinha, a celebre tasquinha onde chegámos a beber o cafezito, jogavamos snooker, jogos de tabuleiro e terminavamos (começávamos...) a noite c a doce ginjinha ou o beirao da casa hehehehehe
Avante mademoisele Luisa e faz mexer, renascer essa riqueza da nossa bela cidade...
Beijos c saudades dos velhos tempos
Sandra Manuel
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